Mesa Redonda: Rede de Redes: diálogos e perspectivas das Redes de Educadores de Museu no Brasil
Esta apresentação gira em torno das minhas reflexões e
experiências como integrante de diversas redes, entre elas, algumas redes de
educadores em museus. As redes são formadas por pontos ou nós. Alguém como eu
que está em muitas redes, pode ser o ponto de conexão entre uma rede e outras. Buscarei apresentar alguns desafios e possibilidades
encontrados nesta trajetória de enredamento. Enredar é sinônimo de emaranhar,
intrincar, enrolar enrascar, complicar, intrigar, conspirar. Mas também pode
ser compreendido como tramar no sentido de juntar, atar, ligar, tecer, urdir,
compor, colher.
Como tudo que envolve museus e patrimônio, enredar-se não é
algo linear, ao contrário, possui estas diferentes facetas, está imerso em um
campo relacional, campo de conflito.
A partir da minha vivência especialmente na Rede de
Educadores em Museus de Goiás (REM-Goiás), em cuja criação, em 2010, estive
envolvida, e continuo implicada até hoje, buscarei apresentar as colheitas e os
novos desafios. A REM-Goiás já realizou oi seminários anuais, e algumas dezenas
de encontros, além de ter publicado um livro e alguns anais de seminários, dos
quais participaram convidados nacionais e estrangeiros, e participantes de todo
o país. Que ganhos sua existência trouxe/traz para o campo da educação em
museus no estado de Goiás?
Manuelina Maria Duarte Cândido
Professora do Bacharelado em
Museologia da FCS/UFG e do Mestrado em Artes, Patrimônio e Museologia da UFPI.
Licenciada em História, especialista em Museologia, mestre em Arqueologia,
doutora em Museologia. Realizou em 2014/15 estágio pós-doutoral em Museologia
na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. Ex-Diretora do Departamento de
Processos Museais do Ibram.
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